Como escolher um bom colchão - com Omar Gomez

05/08/2017 0 Comentário(s)

Tire suas dúvidas com Omar Gomez, terapêuta e consultor master em Processo Industrial.

Este artigo busca esclarecer para o consumidor, através de perguntas e respostas simples, as principais dúvidas acerca das questões técnicas do mundo dos colchões e ensinar como escolher o ideal para você. Sabemos que, para quem não é especialista, nem tudo é muito claro no segmento de produtos industriais. Esperamos que a nossa matéria consiga explicar tudo isso para você e sua família.

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Vamos à entrevista:

“Por que um colchão pode produzir dor?”

R: A princípio são vários fatores. O primeiro deles é o ergonômico. Ou seja, se o colchão está abaixo da resiliência necessária, “afundado”, ele te leva a adotar uma postura ruim. E isso, durante muitas horas por noite, vai trazer como consequência a dor. Para evitar dores o colchão deve ser firme.

 

“Então, os melhores são do tipo D60, bem duros?”

R: Não, de forma alguma. Deve ser firme, não duro. Densidade não significa dureza. São conceitos diferentes. Por exemplo, pode ser fabricada uma espuma D60 bem macia, como HR 60. Assim como pode ser fabricada uma espuma D18 dura, que são o caso dos colchões de praia, os quais são duros, mas afundam rápido. Portanto, o nome D60 é muito amplo. Importante dizer que um colchão muito duro é tão ruim quanto um muito mole, já que nosso corpo é curvo. Logo, as primeiras camadas de um bom colchão tem que ser macias, para que seja possível uma rápida e melhor adaptação ao formato de cada corpo, sempre mantendo a coluna na posição correta.

 

“Se o colchão de mola é ruim, justamente por ser muito mole, e aqueles que são muito duros também são, como comprar o certo?”

R: O correto é um colchão com um setor interno fixo de suporte, localizado onde normalmente estariam as molas. Ele tem que ter uma caixa ortopédica rígida. Em cima desta caixa, o colchão deve ser multicamadas. As camadas inferiores servem para suportar o peso, enquanto as superiores para dar conforto e acomodar as formas arredondadas do nosso corpo e seus diferentes pesos.

“Existe colchão de mola bom?”

R: No mercado brasileiro, não. Para que isso fique claro é fundamental entendermos em quais circunstâncias as molas foram colocadas nos colchões. Até 1974, o petróleo era muito barato e, como consequência disso, a espuma de poliuretano PU também era barata. Depois da primeira  crise mundial do petróleo, existiu um aumento exorbitante nos preços de cada barril de petróleo. No ambiente de negócios da época, a ideia foi substituir uma parte desse derivado de petróleo (a espuma PU) por outro material. O escolhido foi o aço, por ser abundante e barato. Portanto, uma mola e só isso: arame de aço e ar. Importante ressaltar que nenhuma indústria desse tempo tinha alguma preocupação com os seus consumidores ou com a saúde deles. Começaram, então, a fabricar colchões de molas e, infelizmente, elas ainda persistem no mercado com o mesmo produto (ou pior).

 

“Colchões de mola têm uma boa sobrevida, mesmo sendo mais barato?”

R: Para o tanto que duram, não custam barato. Inicialmente, aparentam ser um grande negócio, já que o gasto é menor, mas quando comparados à vida útil que têm, o barato sai caro. Além disso, prejudicam a coluna. Os colchões de mola duram, no máximo, 3 anos, em condições razoáveis de uso. Depois disso começam a afundar, já que o sustento de apoio é muito ruim. A espuma é apoiada acima das bordas redondas das molas, como argolas de arame, as quais entram na espuma, como se fossem facas. Ademais, como as molas cedem aos pesos do corpo, a espuma tem que se esticar, a fim de acompanhar essa deformação, o que acaba acelerando o desgaste. Definitivamente não é um bom investimento.

 

“Como podemos saber quando um colchão é bom?

R: Um primeiro fator que pode ajudar nessa dúvida é o tempo de garantia do produto. Uma empresa que tem a certeza de que vende/fabrica um artigo de boa qualidade dá uma garantia satisfatória. Hoje, uma boa instituição oferece, em média, 10 anos de garantia na parte estrutural do colchão, considerando que a vida do produto é de, aproximadamente, 20 anos. Outro aspecto importante é pesquisar a opinião dos consumidores anteriores, pois toda empresa tem uma ou outra reclamação. O principal é que a maioria dos comentários sejam positivos. Veja, também, quantos seguidores a empresa tem. Às vezes o discurso é de multinacional, mas quando abrimos a tal Fan Page no Facebook tem menos de 500 seguidores. Suspeite sempre daquelas que vendem muito barato ou muito caro!

 

“Por que devemos desconfiar do “muito barato” e do “muito caro”?”

R: No caso de quem vende muito barato é só fazer uma conta regressiva. Por exemplo, se o preço anunciado de um colchão é de R$ 1000,00: o lojista, para poder pagar suas contas, colocou em cima uns 110%. Então, pagou em torno de R$450,00 para o fabricante, que por sua vez também necessita saldar seus gastos, funcionários, ter seu lucro, custo de transporte, etc. Portanto, resta, no máximo, R$ 250,00 para toda matéria prima necessária para a fabricação do colchão, valor que, com certeza, não se produz um produto de qualidade. Enquanto que, aquelas que vendem muito caro, não há razão de pagar uma quantia absurda por um colchão. Normalmente, para cobrar preços entre R$ 8.000,00 e R$ 20.000,00, tais empresas utilizam-se de falsas promessas para enganar os clientes, como alguma cura milagrosa para seus problemas.

 

“O colchão terapêutico não cura?”

R: Não mesmo. O que cura, quando possível, é médico e remédio. Um bom colchão consegue aliviar as dores de coluna; fazer desaparecer dores nas extremidades, as quais são chamadas dores reflexas e promover um bom descanso, o que é essencial para a saúde de qualquer um. Ter uma boa noite de sono proporciona uma maior vitalidade no dia seguinte, recompõe as defesas da flora intestinal. Além disso, alguns produtos têm terapias ótimas e são ainda melhores. Porém nada é argumento suficiente para vender um colchão por R$ 8.000,00, R$20.000,00. Em vista disso, duvide sempre, nesses casos.

“Colchões magnéticos são muito bons, mas são tão caros, né?”

R: Depende, comprados direto de fábrica são até baratos. Eles ficam caros pela forma como são comercializados. Entenda: esse tipo de colchão está no mercado há 40 anos e, quando foi lançado, os fabricantes não tinham como se comunicar com os consumidores finais. Já os lojistas, achavam que era uma venda muito técnica e que era difícil ser feita em loja. Então, as empresas fabricantes optaram pelo marketing de rede (a “pirâmide”, que é usada para diversos segmentos, principalmente cosméticos): oferecendo um atendimento ótimo, o vendedor ia até a casa do interessado e fazia uma explicação detalhada do produto, até concretizar a venda. Primeiro problema das pirâmides: com um grande número de vendedores, mais distribuidores, mais indicadores, são muitas pessoas a serem remuneradas. E, na maioria das empresas, esse processo não evoluiu, se mantendo até hoje. Por isso, tal sistema acaba encarecendo demais os produtos, o que ocasiona o segundo problema: forçado pelo preço alto, a ganância do vendedor o faz prometer coisas que não deveria. Já escutei algumas que não posso repetir. (risos). A melhor opção sempre é comprar direto de fábrica. É a forma mais eficiente, moderna e com o melhor custo- benefício para o consumidor final. Sem subir o preço do colchão, a economia é de no mínimo de 50% no valor de um colchão padrão e, dependendo do tamanho, até mais. Quanto maior o colchão, maior a vantagem de comprar diretamente da fábrica. Quem já teve um colchão magnético nunca mais comprará um colchão padrão. As pessoas se apaixonam.

 

“Comprar da fábrica funciona?”

R: Já está funcionando. Presto serviços há três anos para uma empresa superinovadora que vende diretamente para o consumidor final e não para de crescer. A venda diretamente da fábrica, com apoio da internet, é o futuro para diversos tipos de mercadorias. A eficiência dessa forma de cadeia de vendas elimina todos os atravessadores e, além disso, permite que o cliente compre um produto muito melhor, pagando menos. Isto é, comprar um produto popular padrão por praticamente metade do valor de mercado. Para tamanhos grandes a economia é de até 60% abaixo do valor de mercado.

 

“E isso não significa um produto de qualidade inferior?”

R: Esse é o argumento de quem quer vender um colchão muito caro, colocando dúvidas em relação ao produto dos concorrentes. Felizmente, hoje em dia as pessoas estão mudando e entendendo que não pode haver nada dentro de um colchão que o faça valer uma fortuna. O preço tem que ser equiparado com a qualidade do produto. Quem vai comprar um colchão deve comparar os fornecedores (quem fabrica a parte eletrônica?), prestar atenção a quantas camadas de espuma tem o colchão, se atentar quanto à garantia, a quantas pessoas já adquiriram, quais são as opiniões delas sobre o produto e tudo aquilo que tentei ensinar a vocês, para que ninguém seja levado a erro.


Esperamos ter ajudado vocês. Se ainda ficou com alguma dúvida mande um e-mail para o consultor Omar: omargconsultor@gmail.com

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