O que é Plagiocefalia Posicional?

A palavra pode ser desconhecida e complicada para a maioria das pessoas, mas a ocorrência da Plagiocefalia é mais comum do que podemos imaginar nos recém nascidos.

Em alguns casos o bebê já nasce com a Plagiocefalia, podendo também ocorrer nos primeiros meses de vida.

Uma pesquisa americana aponta que 12 em cada 100 bebês desenvolvem a Plagiocefalia Posicional.

Seu diagnóstico é de fácil percepção e quanto mais cedo diagnosticada mais chances de recuperação e menos complicado se torna o tratamento.

No nosso post falaremos o que é a Plagiocefalia Posicional, quais os métodos de prevenção e quando necessário qual o tratamento. Leia mais!

O que é Plagiocefalia Posicional?

É um termo médico usado para nomear uma assimetria craniana.

Explicando numa linguagem comum: Plagiocefalia é uma má formação do crânio que tanto pode ocorrer durante o período intrauterino quanto após o nascimento.

Normalmente, percebemos que a criança tem a chamada “cabeça torta”, apresentando algumas vezes uma das orelhas mais para a frente que a outra. A testa também vem para a frente.

Resumindo a estrutura do crânio e da face fica torcida ou desalinhada.

Por que acontece a Plagiocefalia Posicional?

O caso ocorre pelo fato do bebê ficar por muito ou todo o tempo em uma mesma posição principalmente quando deitado em um colchão plano ou sentado em um bebê conforto.

Isso faz com que uma parte específica da cabeça receba um apoio ou força excessiva. Como a cabeça ainda está em formação, acontece então a assimetria ou a má formação craniana.

Entre as crianças que apresentam Plagiocefalia Posicional é comum suas causas serem originadas de:

• Gravidez de gêmeos;  

• Parto complicado;

• Posição do bebê no útero;

• O bebê dormir em um colchão sem a cavidade anatômica para acolher o formato do crânio.

Prevenção e tratamento

De acordo com a pesquisa citada acima, apenas 3% das crianças que apresentam Plagiocefalia Posicional necessitarão de tratamentos mais sérios, como cirurgias.

Quanto mais cedo começar o tratamento mais chances de recuperação e menos complicado se torna o processo para o bebê e para os pais. O recomendado é que se procure um médico entre os 3 ou 6 meses.

Se não tratada, a Plagiocefalia causa problemas sérios de estética e pode gerar problemas funcionais dos órgãos internos da cabeça.

Diagnosticado o problema, evidentemente que a orientação é procurar um pediatra de confiança para orientações e exames adequados. Em casos mais graves geralmente é recomendada a Ortese (o uso de um capacete especial para este fim).

Mas, existem métodos de prevenção para que a criança não venha a apresentar a Plagiocefalia Posicional depois do nascimento e para ajudar as que já nasceram com o problema, entre elas citamos:

• Observar se o bebê tende sempre a ficar ou virar a cabeça para o mesmo lado na cama. Isso deve ser evitado. Também deve-se atentar para o uso do carrinho e bebê conforto.

• Procurar alternativas para ajudar a criança a ficar em outra posição, colocando figuras atrativas na parede ou jogos de luzes no lado oposto que ela costuma sempre ficar.

• Atentar para a posição sempre padrão na hora do mamar. Dentro do possível deixar a cabeça de uma outra maneira encaixada no braço.

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